Nasa encontra mais evidências da formação da Lua pelo impacto de dois planetas

Nasa recria em 4K imagens da Lua vistas pelos astronautas da Apollo 13
Nasa encontra mais evidências de que a Lua foi formada pelo impacto de dois planetas

A Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, anunciou os resultados de um estudo que colabora com a teoria de que a Lua teria sido formada há bilhões de anos após o impacto de um outro planeta com a Terra primitiva, numa teoria chamada de “Impacto Gigante”.

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Após o impacto, os restos dos dois planetas se separam temporariamente em glóbulos de gás, magma e elementos químicos antes de darem origem ao planeta Terra e a Lua. Como era maior, a Terra acabou atraindo mais o cloro leve, enquanto a Lua ficou com elementos que evaporavam com menos facilidade.

Para provar esta teoria, a equipe liderada pelos cientistas Justin Simon e Tony Gargano comparou a composição das rochas da Terra com amostras lunares trazidas há 50 anos pelos astronautas do Programa Apollo, que haviam ficado guardadas à espera de novas técnicas de investigação.

Foi avaliada a quantidade e o tipo de cloro presente nas rochas. A escolha do elemento foi motivada pelo fato de ele ser um elemento votátil, sendo vaporizado em temperaturas razoavelmente baixas. O cloro existe em duas formas abundantes: leve e pesado.

O que encontraram é que as rochas da Lua contêm uma maior concentração de cloro pesado, enquanto as rochas da Terra são mais ricas em cloro leve. No modelo de “O Impacto Gigante”, tanto a Terra quanto a futura Lua tinham uma concentração mista dos dois elementos.

Para comprovar a descoberta, os cientistas analisaram as amostras das rochas em busca de diferenças em outros elementos, chamados halogênios. E se observou que está família de elementos se perdeu na Lua. “A perda do cloro da Lua provavelmente aconteceu durante um evento envolvendo alta energia e calor, o que aponta para a teoria do “Impacto Gigante”, comentou Gargano.

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